Afirmação do Governo sobre a impossibilidade de oferecer qualquer reajuste salarial aos servidores de todas as categorias gera consequências que colocam o estado em crise. Reforçando o movimento grevista dos agentes penitenciários e socioeducadores, os servidores em educação e os policiais civis também decidiram que paralisar as atividades.
Nesta quinta-feira (16), a partir das 7 horas, as delegacias, as investigações e as demais atribuições da Polícia Civil serão paralisadas. A categoria protesta contra a alteração do Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR), que reduz os salários de todas as categorias da Polícia Civil, segundo o sindicato dos servidores.
Os servidores em educação também decidiram pela paralisação. Porém o resultado é parcial. Reunidos em assembleia na tarde desta quarta-feira (15), a categoria recebeu como resposta do Governo que “considerando o decréscimo da receita estadual (...) que prevê redução na ordem de R$500 milhões de reais para o ano em curso (...) impondo a todas as esferas do governo a adoção de medidas de contenção para que não se supere o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal e se inviabilize as demais ações necessárias ao andamento da máquina pública”.
A greve na educação que depende do resultado das assembleias a serem realizadas nos municípios, tem previsão para iniciar na próxima terça-feira (21).